quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
E as Árvores...
(…) Eu chamava-lhes Árvores, mas não eram árvores. Ninguém olhava para lá e via um sobreiro ou uma oliveira! Fiz muito poucas árvores que lembrassem árvores concretas. Era uma coisa que lembrava vagamente uma árvore, mas que não representava nenhuma.”
Ângelo de Sousa . (1938. 2011)
terça-feira, 29 de março de 2011
Miss Charlotte
Amo o vermelho. Amo-te, ó hostia do Sol-posto!
Fascina-me o escarlate. Os meus tédios estanca:
E apesar disso, ó cruel histeria do Gosto,
Miss Charlotte, a flor que eu amo, é branca...
António Nobre . do poema "Febre Vermelha"
Tenho para mim....
A verdade é que não gosto muito da Primavera. Cada vez sou menos ingénua e menos optimista, sem essas duas qualidades como é que se pode gostar da Primavera?
domingo, 27 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
Bizarria ou Extravagância?
Não sei qual é a palavra que melhor define este tipo de flores...
As Tulipas são por várias razões um exemplo de simplicidade e graça, a bizarria não é a sua vocação e assistir a uma extravagância destas da parte de uma Tulipa é desconcertante e perturbador. O fascínio e paixões que seres como este conseguem provocar revela-nos alguns dos mais perversos segredos da natureza humana.
A verdade é que estas "Tulipas partidas" (Broken tulips), eram originalmente flores doentes, este aspecto bizarro era causado por um vírus que atacava a planta acabando por a matar. Mas no sec. XVII quando se cultivaram as primeiras Tulipas na Europa pouco ou nada se sabia sobre o assunto e o facto de Tulipas perfeitamente normais se transformarem, de um ano para o outro, em extravagâncias deste tipo teve consequências nunca vistas. Flores como esta eram verdadeiros tesouros e foram vendidas por preços exorbitantes durante a chamada Tulipomania.
Extravagâncias como estas, - que hoje em dia são produzidas artificialmente mas já sem a acção do vírus - continuam impressionar os homens do sec. XXI cuja sensibilidade e o sentido estético evoluiram muito pouco - ou nada - nos últimos quinhentos anos. A beleza de uma Tulipa não está - definitivamente - na bizarria das suas cores e formas, mas na sua perfeita simplicidade.
terça-feira, 22 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
Um voo cego a nada
Eu, Rosie, eu se falasse eu dir-te-ia
Que partout, everywhere, em toda a parte,
A vida égale, idêntica, the same,
É sempre um esforço inútil,
Um voo cego a nada.
(...)
Reinaldo Ferreira
quinta-feira, 17 de março de 2011
Waiting to bloom
Like a flower waiting to bloom
Like a lightbulb in a dark room
I'm just sitting here waiting for you
To come home and turn me on
(...)
quarta-feira, 16 de março de 2011
Tulipomania
Este foi um ano de Tulipomania e por isso aventurei-me a comprar alguns bolbos. Não tenho o hábito de plantar Tulipas, por um lado não as acho flores adequadas ao nosso clima - precisam de Invernos mais frios do que os nossos, razão pela qual os meus bolbos passaram uma temporada no frigorífico - e por outro porque sempre desconfiei dos bolbos vendidos em Portugal que são na maior parte das vezes muito rascas para não lhes chamar outra coisa. Apesar de terem sido os portugueses do sec XVI a introduzir as Tulipas na Europa, hoje em dia não somos nada exigentes quanto à qualidade das Tulipas que importamos.
Bem... Resumindo e concluindo, a primeira Tulipa está a florir e nesta altura, para mim, esta é a Tulipa melhor do mundo não fosse a Tulipa a flor de todas as manias.
segunda-feira, 14 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
Jardins de Lisboa no Domingo de manhã (5)
Jardim Braancamp Freire (Campo dos Mártires da Pátria)
Taxodium distichum (conífera caducifólia que nesta altura do ano está quase sem folhas). Interessante este estudo fitogeográfico do jardim.
sábado, 12 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
Nova colecção
Está a abrir o primeiro Ranúnculo dos que eu plantei no Outono passado. Cada vez valorizo mais a paciência que a jardinagem requer.






























