quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Vrikshasana*


*
A Árvore

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Like a Lover’s Words

 Acer saccharinum . Bordo-prateado

Nature rarer uses Yellow
Than another Hue.
Saves she all of that for Sunsets, --
Prodigal of Blue,

Spending Scarlet like a Woman,
Yellow she affords
Only scantly and selectly,
Like a Lover's Words.


Emily Dickinson

Mais ou menos isto:

(A Natureza usa o Amarelo menos do que as outras cores. Guarda-o para o pôr-do-sol*,  esbanja o azul,  gasta carmesim como uma mulher, o Amarelo usa escassa e selectamente como as palavras de um apaixonado.)
* e para a morte de algumas folhas

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Rumo ao norte



The name – of it – is “Autumn”
The hue – of it – is Blood -
An Artery – upon the Hill -
A Vein – along the Road

Emily Dickinson




Vicious
hey, you hit me with a flower
You do it every hour
oh, baby you're so vicious


(*)



segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Interior (III)



domingo, 20 de outubro de 2013

Folhas gigantes (II)


 Acer macrophyllum

Neste caso, considerando o exemplo anterior, o epíteto "gigante" pode parecer excessivo mas, se compararmos as folhas desta árvore com as folhas dos restantes Acer, é com o tamanho que ficamos mais surpreendidos. Nenhum outro Acer, ou Bordo se preferirem, tem folhas tão grandes e por isso esta árvore maravilhosa mas infelizmente tão rara em Lisboa (e Portugal?) é conhecida por Bordo-de-folhas-grandes (Big leaf maple) .
Este vive, aparentemente feliz, em Lisboa no Jardim das Amoreiras e, ingénuo, deixou-se enganar pelo Outono mentiroso, nesta altura do ano as suas grandes folhas não deviam estar verdes mas coloridas com tons quentes de amarelo e laranja. Mas quem é que precisa de tons quentes num Outono  luminoso? Pergunta o Bordo com folhas grandes.

(a minha assistente diz que se esta série é para continuar temos de contratar uma manicure)

Correção em janeiro de 2018- trata-se da igualmente rara em Lisboa,  Firmiana simplex

sábado, 19 de outubro de 2013

Folhas gigantes (I)

Alocasia macrorrhiza

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Lua


Every one is a moon, and has a dark side which he never shows to anybody.
Mark Twain


Interior (II)

 Monstera deliciosa


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Na varanda


Tricyrtis hirta

Pronto! Já tem nome a flor que me andava a intrigar , dá pelo nome de Tricyrtis hirta e há quem lhe chame Lírio-sapo (toad lilie).Foi assim que fquei a saber tudo o que precisava de saber sobre ela e muito mais.
Mentira! Há sempre mais a aprender com uma flor...

Sem medo do Outono



Acer campestre . hoje em Lisboa

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Solidão

Solidão, eu te saúdo! Silêncio dos bosques, salve!


Almeida Garrett 

A vida secreta das campainhas do Outono




Acis autumnalis


Geófita (do grego geo, terra e phyto, planta) é uma planta cujos órgãos permanentes são subterrâneos. Algumas bolbosas pertencem a este biótipo, mantêm-se durante a maior parte do tempo discreta e tranquilamente subterrâneas só emergindo à superfície durante pequenos espaços de tempo e sempre com objectivos específicos que na maior parte dos casos cumprem irrepreensivelmente.

No inicio do Outono estas pequenas campainhas brancas com longas hastes encarnadas surgem, aparentemente do nada, nas clareiras ressequidas pelo Verão - numa altura em que o verde ainda escasseia e poderia ser um chamariz para herbívoros esfomeados a estratégia de florir sem folhas parece-me perfeita - desta forma elegante e discreta apressam-se a produzir sementes que garantem a continuidade da espécie. Mais tarde, já para o fim do Outono, quando o verde não é novidade, produzem folhas verdes que lhes garantem o crescimento e alimento necessário para viver o resto do ano. Missão cumprida, voltam novamente ao seu retiro subterrâneo onde permanecem protegidas na forma de pequenos bolbos até que no Outono seguinte as obrigações terrenas as obriguem a voltar a iluminar os nossos passeios outonais pelo campo.

domingo, 13 de outubro de 2013

Outono

Morrem as folhas, renascem os prados.

sábado, 12 de outubro de 2013

Murmuration


Acho tão bonita esta intraduzível palavra que tão bem descreve um bando de estorninhos e tudo aquilo que sentimos quando temos a sorte de assistir ao espectáculo do seu voo.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Bizarrias de encantar


Luigi Serafini . "Codex Seraphinianus"  (1981)

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Bizarrias na varanda

?

Little city gardens

Viver na cidade mas manter a ancestral ligação à terra é, cada vez mais, uma tendência para ser levada a sério nas grandes cidades modernas. Quem diria?

domingo, 6 de outubro de 2013

Lazing on a Sunday Afternoon


Chorisia speciosa

Desolação


Desolada assisto ao desaparecimento das palmeiras na paisagem da minha cidade. Recuso-me a publicar fotografias de palmeiras doentes ou mortas mas quem anda pela cidade, de olhos abertos e cabeça no ar, sabe do que estou a falar. No futuro próximo não haverá palmeiras em Lisboa e a cidade ficará ainda mais triste e pobre.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

terça-feira, 1 de outubro de 2013

The world is full of wonders and miracles...


HERE was once a child, and he strolled about a good deal, and thought of a number of things. He had a sister, who was a child too, and his constant companion. These two used to wonder all day long. They wondered at the beauty of the flowers; they wondered at the height and blueness of the sky; they wondered at the depth of the bright water; they wondered at the goodness and the power of God, who made the lovely world.

Charles Dickens . "A CHILD'S DREAM OF A STAR"