A morada nova do Cesário é de pedra (...) À porta está um arbusto da família dos ciprestes - um brinde ao meu querido morto. Eu oferecera uma palmeira, que o vento esgarçou ao terceiro dia, e tive de escolher uma espécie resistente, cá da minha raça - fúnebre e resistente. Está verdejante e vigorosa a pequenina árvore, e de longe é uma sentinela perdida da minha doce amizade religiosa. De longe vou já perguntando à nossa árvore: " Está bom o nosso amigo?..." E ela inclina os pequeninos troncos, com a gravidade do cipreste: "Bem; não houve novidade em toda a noite..."
Silva Pinto . O Livro de Cesário Verde (prefácio)
Lembrei-me deste cipreste (será que ainda lá está?) quando li esta declaração que subscrevo sem pestanejar.
Gostava de conhecer esse cipreste ;)
ResponderEliminarTalvez me encha de coragem (confesso que os cemitérios me arrepiam) e vá lá aos Prazeres procurar o Sr. Cipreste.
ResponderEliminarSem pestanejar, sem pensar duas vezes, sem olhar para trás. O que não entendo é o contrário, porque esta questão nem se deveria colocar.
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