sexta-feira, 27 de março de 2009

"Nobody asks enough questions any more."

Elas no Inverno...

Hoje no Guardian a impressionante história do triste destino das árvores que David Hockney admirava e andava a pintar ao ritmo das estações do ano.

E pergunto eu:

Como?
Com insensibilidade e alguma cegueira

Para quê?
Para ganhar dinheiro

Porquê?
Porque os homens ainda têm o direito de abater árvores. Simplesmente, não deviam ter.

Via . Alexandre Pomar e Rosa Pomar no Facebook

2 comentários:

  1. As árvores são seres vivos, que nascem crescem e se reproduzem. A Gestão sustentável de uma qualquer floresta, passa pelo abate de árvores.
    Não nos devemos esquecer que a maioria dos produtos em que assenta a nossa vivência provém das árvores...
    (o livros que lemos, o papel e o lápis com que escrevemos, o berço onde crescemos, os móveis que adornam as nossas casas, algumas casas, as mesa e cadeiras...)
    Também eu sou uma defensora das boas práticas na natureza, mas acreditem, não é deixar a natureza intocável não é o NÃO CORTAR ÁRVORES, que faz é a diferença. É a alteração de mentalidades e um Ordenamento Florestal que está em curso.
    http://www.afn.min-agricultura.pt/portal

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  2. Concordo com o comentário. Mas este não é um caso de Gestão sustentável da floresta. Era um conjunto isolado de árvores de grande porte que, por ironia do destino, estavam a servir de modelo para uma obra de arte. Quem as abateu tinha todo o direito de o fazer, quanto a isso não tenho dúvidas. Mas casos destes servem para nos fazer reflectir sobre a legitimidade destes actos, a quem cabe decidir quais as árvores que podem ser abatidas. Porque parece-me evidente e consensual que o abate de determinadas árvores é um crime.

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