Jorge de Sena no prefácio de " O Velho e o Mar" escreve:
"O mar e a sua fauna vivem esplendorosamente nestas páginas (...). Mas vivem sem a mínima poetização panteísta, sem a mínima deliquescência antropomórfica. Vivem. São."
Não sem antes referir, aquilo que - segundo ele - faz com que um escritor consiga fazer da natureza, Ser.
"um conhecimento profundo, de todas as horas, de todos os momentos, dir-se-ia que da mínima tonalidade da luz, como do mais comum gesto de uma espécie animal, conhecimento que na literatura contemporânea só Hemingway possuirá tão despreconceituosamente."
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