Tu és a terra
És também pedra qual a terra às vezes E sombra de árvores, e flores e frutos, És a terra em que pouso. Não paisagem,
contra que nas arestas me lacero e firo,
mas de musgo coberta refrescando
as próprias chagas de existir contigo.
rendidos a meu gosto e meu sabor.
E uma água cristalina e murmurante
que me segreda só de amor no mundo.
não Madre Terra nem raptada ninfa
de bosques e montanhas. Terra humana
em que me pouso inteiro e para sempre.
1 comentário:
Bem merecia que nos lembrássemos mais dele!
Os seus restos mortais voltaram ao país que tanto amou. Mas, como alguém observou, quase de um modo clandestino. Como se tivesse sido alguém duvidoso...
É para pensar!
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