terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Da efemeridade


Not long ago I went on a summer walk through a smiling countryside in the company of a taciturn friend and of a young but already famous poet. The poet admired the beauty of the scene around us but felt no joy in it. He was disturbed by the thought that all this beauty was fated to extinction, that it would vanish when winter came, like all human beauty and all the beauty and splendour that men have created or may create. All that he would otherwise have loved and admired seemed to him to be shorn of its worth by the transience which was its doom.
(...)
Sigmund Freud . "On Transience" (1915)

4 comentários:

Majo disse...

É sempre oportuno e importante relembrar o fugaz e o transitório da natureza para darmos mais valor aos instantes da vida.

Mas se a beleza é efémera, na poesia e na arte, só o objeto ou modelo são transitórios e nunca uma boa obra.

Vale pela reflexão...

Com a maior simpatia.

Jorge Pinto disse...

Bela expressão mas temo que esse tal jovem mas já famoso poeta não possa ser o Rilke!

Rosa disse...

Acho que tem razão Jorge. É que este Jason Silva é tanto de expressão, comunicação e charme como de falta de rigor histórico. Não se pode ter tudo ; )

(acho que ele se baseou num romance sobre este ensaio do Freud, chamado "Freud's Requiem")
http://www.freuds-requiem.com/about.html

Rosa disse...

Mas Jorge, eles conheceram-se e a poesia de Rilke já era "famosa", porque é que não pode ser ele?

http://www.freud-museum.at/freud/chronolg/1915-e.htm