quinta-feira, 15 de março de 2018
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"We are suffering from plant blindness," she said.
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça. Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira. Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.( Alberto Caeiro)
Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Limpida e pura,
Aquela promessa antiga
De uma manhã futura.
Sophia de Mello Breyner
2 comentários:
"Sobre aquela estupidez do corte de árvores à volta das casas e das aldeias, agora não me ocorre mais nada."...
Pois a mim ocorre-me!
Moro em Armamar, numa zona intensamente agrícola, de regadio, onde a inexistência de contacto com a floresta torna ridícula a possibilidade de propagaçāo do fogo, até porque os terrenos sāo capinados com frequência.
Nesta zona de montanha, as geadas invernais castigam as árvores mais sensíveis, que aqui, por tradiçāo, sāo plantadas junto às fachadas viradas a sul...
Se a lei for levada à letra, com as laranjeiras plantadas na maioria dos casos a menos de 5 metros das habitações, para o ano nāo se comerāo laranjas em Armamar...
Aqui no norte, sāo características as ramadas de videira, planta arbustiva. Como a lei proibe arbustos a menos de 5 metros das habitações, estāo todos convidados para o próximo verāo para beberem comigo uma cerveja fresquinha, ao sol...
Tenho junto a casa uma sebe de alecrim, também ele um arbusto, verdadeira alegria para os insetos polenizadores. Temos pena, dista 4,9 metros da habitaçāo...
Cumprimentos.
Boas notícias...
O meu azevinho vai escapar!
Fui eu que o plantei, mas se o sr. Guarda me quizer altuar, digo que é expontâneo, saído da tripa de um qualquer pardal...
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