quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Mais uma vez

Sousas, Campinas, SP
Viajar no Brasil é sempre descobrir coisas novas, e temos de nos conformar com o facto de que no Brasil a ninguém é possível ver tudo. Ser razoável é saber resignar-se no momento oportuno, e por isso tive de dizer a mim mesmo: Por esta vez basta!
Stefan Zweig . "Brasil país do futuro"

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Procurando o meu Verão invencível

Au milieu de l'hiver, j'apprenais enfin qu'il y avait en moi un été invincible.
Albert Camus


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

domingo, 21 de dezembro de 2014

Ulmeiros do Cáucaso num Domingo de manhã

 Zelkova carpinifolia


É uma coisa espantosa quando a simples presença de 15 árvores num jardim de Lisboa nos consegue levar numa viagem inusitada até às florestas do Cáucaso onde, na realidade, nunca estivemos. Foi exactamente isto que me aconteceu hoje quando fui visitar as Zelkova carpinifolia (sin. Zelkova crenata*) classificadas (e muito bem) de interesse público na Quinta das Conchas. O frio e o Outono ajudaram.

Esta árvore, da família dos quase desaparecidos Ulmeiros, foi introduzida nos jardins e parques Europeus pela mão do Botânico responsável pelos jardins (Trianon) de Maria Antonieta em Versailles (André Michaux). Por cá é bastante rara e não me perguntem porquê...

*No processo de classificação as árvores constam como Zelcova serrata. Desconfio que essa identificação não é correcta, mas posso estar enganada.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

No Prado

(...)
Não há animal mais camuflado do que a lebre.
Uma lebre só se veste de prado,
na distância que a separa de ti.
(...)
Ingmar Heytze (1970) . do poema"Lebres"

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Para acabar com as confusões

Nenhuma árvore precisa de ser podada, os homens é que precisam de podar algumas árvores.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Não me lixem as Ginkgos!

Ginkgo biloba (Jardim das Amoreiras . Lisboa)
Ainda sobre as árvores de Lisboa, nada me custa mais do que ver as podas que são feitas às poucas Ginkgo biloba dos jardins da cidade. Estas árvores têm características de crescimento absolutamente únicas e é como tal que devem ser cuidadas. Os responsáveis pelas árvores de Lisboa mostram ter um profundo desconhecimento e desinteresse por esta espécie e o mais grave é que esta ignorância vai ter consequências graves nas Ginkgos que estamos a legar às gerações futuras. 
E aqui uma árvore bem tratada desde 1750.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Pensar as árvores

Muito há a considerar sobre o estado das árvores de Lisboa. Um erro comum é delegar todas as responsabilidades e obrigações para os "técnicos", há uma ideia generalizada de que não se deve opinar sobre os procedimentos e deliberações das entidades responsáveis porque só eles têm conhecimentos técnicos. Não concordo! As árvores são da responsabilidade e do interesse de todos e a sua gestão deve resultar de uma reflexão pública. A organização das árvores nas cidades deve ser pensada pelos cidadãos, e os técnicos devem estar disponíveis para resolver eventuais problemas técnicos daí resultantes.
Pensem as árvores!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

sábado, 6 de dezembro de 2014

Só isto


Morris advice


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Uma boa ideia

Embora eu desconfie muito da seriedade e da eficácia das medidas "verdes" apregoadas pelos políticos, esta é bonita:
Grenoble vai substituir os anúncios de rua por árvores