terça-feira, 30 de outubro de 2007

Farta desta cidade pequenina



Vou ali ao National Wildflower Center, isto nem tradução tem em Português, mas é a realidade numa outra galáxia onde as flores silvestres, os jardins, as árvores,....Existem realmente.

Favo de ternura

[1] FAVO

Seja a palavra
um favo
de ternura

tu
uma abelha

eu
o poema e o mel.

(...)

[4] PARÁBOLA

Cheiras a terra.

Por vezes acordo em ti
estremunhado como uma semente.
Cresço então - a sangrar -.
Revejo-te e não sei o que serei:
- rosa, madressilva, medronho?
Não importa. Cheiras a terra
e fazes-me crescer.

João Manuel Ribeiro * "Regras do mel e da flor" 2002 »

Às vezes, estamos tão distraídos que deixamo-nos apanhar pelas palavras, uma vez apanhados, atentos.... Temos de deixar que elas nos toquem ou então tudo será em vão.
É o que me acontece com as palavras e os nomes (ai os nomes!) que este poeta nos dá .

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Henry David Thoreau (1817-1862)

Trees Along Walden's (Pound) Shore

Na sua relação com a natureza chamam-lhe, Poeta e filósofo Naturalista, Místico da Natureza, Ambientalista, Ecologista...

Thoureau era muito mais que isso, e com uma clareza e simplicidade contagiantes soube autodefinir-se na sua relação com a natureza, como mais ninguém o saberia.
Era então, um atento supervisor de tempestades - "inspector of snow-storms and rain-storms"-; um inspirado especialista em observação de núvens - "Since moving to Montana, I’ve become a serious cloud watcher and thinker-about-clouds."-; um incansável supervisor de veredas -"surveyor of forest-paths and all across-lot routes" -; um entendido na arte de vaguear - "I have met with but one or two persons in the course of my life who understood the art of Walking, that is, of taking walks-who had a genius, so to speak, for SAUNTERING"- ; foi ainda um persistente observador, da vida secreta, dos pássaros e das plantas....

Esta intensa relação de amor, respeito e dedicação à natureza, que recebemos da generosa vida e obra de Thoreau é - acredito eu - uma das formas mais saudáveis que temos para nos conhecermos profundamente. Através do reconhecimento profundo dos ritmos, cores e sons da natureza é possível discernir o sobrenatural que é essência de uma vida plena.

domingo, 28 de outubro de 2007

Walden

Lago Walden
O monte de pedras assinala a localização da cabana onde Thoreau viveu durante dois anos

"I went into the woods because I wished to live deliberately, to front only the essential facts of life, and see if I could not learn what it had to teach, and not, when I came to die, discover that I had not lived.

(...)

left the woods for as good a reason as I went there. Perhaps it seemed to me that I had several more lives to live, and could not spare any more time for that one."

Henry David Thoreau - "Walden" 1854

Guerreiros sem Armas


"As flores da dona Joana e o arco-íris da dona Maria
Em vez de ver uma favela e pensar em tudo o que aprendeu sobre favela, mude o foco para a dona Joana, que tem um monte de latinhas de ervilha, de óleo, que é o recurso que ela tinha e onde plantou flores maravilhosas que não tem nem no orquidário. Não tem na melhor floricultura. Porque tem muito amor naquelas flores. Então, você olha na favela você vê isso, não fica só vendo a favela e dizendo: “Que horror, a Prefeitura deveria fazer alguma coisa”. Vemos essa dona Joana e corremos para lá. Porque a vida está lá. Começa-se a conversar com a dona Joana, perguntar sobre sua história, e ela fica surpresa porque alguém a notou. Aquilo ela criou. “Já que aqui é tudo um horror, vou criar um espaço de beleza para mim, para eu sobreviver”. Tem também a dona Maria. O que ela faz? Lava roupa o dia inteiro para ganhar um dinheirinho. Só que ela não se dá por vencida. Ela pendura a roupa dela em dégradé. Faz um arco-íris com as roupas. Então, o branquinho, o amarelinho mais “clarinho”, o mais escuro, o laranja, o vermelho, o lilás. E é um arco-íris. Todo dia é um arco-íris na casa dela. Ninguém vê, mas ela sabe. Quando alguém vê, reconhece.

Juntamos à dona Maria a dona Joana, o seu Joaquim, que fazia barcos no Nordeste. Botamos todo mundo junto e falamos: “Você não conhece a história da dona Joana?” Estimulamos: “Dona Joana, conta.” Quando ela começa a contar vê que o pessoal da comunidade dela também gosta. E outro começa a contar e vão chegando outras pessoas e todos se admiram ao perceber que tinham tudo aquilo. Cria-se aí um clima bom para construir. Depois falamos assim: “O que a gente pode fazer com tudo isso?” Que beleza: “Ah, vamos fazer uma praça!” E o seu Joaquim, que fez barcos espetaculares, faz os bancos. E não é qualquer banco, porque em nenhum lugar tem outro igual. E começamos a provocar: “Olha, a gente não quer qualquer praça, tem que ser uma praça melhor que a do Gonzaga”.

A disputa é muito estimulante. “Quero que as pessoas cheguem aqui e fiquem morrendo de inveja.” Elas começam a se animar, a brincar e a construção fica pronta. Qualquer ser humano fica muito mais feliz quando se doa. Traz muita energia para nós, talvez a mais forte. Nos damos conta de que fomos importantes para alguém, que a atuação foi significativa e contribuiu para melhorar a vida de outras pessoas. Os Guerreiros sem Armas são assim. Jovens que vão lembrar para as pessoas que a vida delas é maravilhosa."

Edgard Gouveia Júnior
via . Paisagir

O Fiel jardineiro

Obstáculos

É intensa, fiel, sincera, e eterna a relação de um jardineiro com o seu jardim. Não tenho dúvidas de que sem esta relação de amor - cada vez mais rara - acabam os jardins e os jardineiros. Restam-nos os espaços verdes.

sábado, 27 de outubro de 2007

Poema da flor no seu vaso

CAMÉLIA


Busco nas flores o apelo carinhoso
como o prisioneiro da ilha do diabo que acariciava as escolopendras.

As flores já não se usam
mas olhadas daqui, por entre as grades,
são corpos disponíveis que aceitam e se oferecem.

Aqui, a sós, onde ninguém me ouve,
nem vê, nem sente, nem sequer suspeita,
poderei olhá-las como os enfeitiçados
olham,
e em silêncio falar-lhes,
sem palavras,
apenas com o mover das sobrancelhas.

(...)

Acaricio a flor no seu vaso de plástico
e vou
Vou por aí.

António Gedeão . " Novos poemas Póstumos" 1990

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

O Palma claro!

Jorge Palma - Escuridão

A cor do dinheiro

" A questão verde ainda é cara e não é sexy. O consumidor tem de fazer sacrifícios. É uma preocupação cara.

É difícil desejar ir para a cama com a Madre Teresa de Calcutá (com o devido respeito). Mas quando a Angelina Jolie se preocupar com o ambiente, faz sentido as marcas aproximarem-se das questões ambientais"

Carlos Coelho. Negócios verdes na Revista Visão edição verde 25/10/2007

Nunca tive ilusões em relação ao carácter profundamente perverso do marketing, sustentado pela grande mentira da sociedade de consumo de que o sexo e o dinheiro são os principais impulsionadores do planeta terra.
Mas eu, com o devido respeito, espero muito mais do Carlos Coelho e da sua nova Ivity Brand Corp
E mantenham-se atentos, enquanto consumidores, porque a Angelina Jolie é menina até para se preocupar com o ambiente e aí é que vão ser elas...

terça-feira, 23 de outubro de 2007



Os Antigos Invocavam as Musas
Nós invocamo-nos a nós mesmos.
Não sei se as musas apareciam-
Seria sem dúvida conforme o invocado e a invocação -
Mas sei que nós não aparecemos.

Álvaro de Campos . Ficções do Interlúdio

segunda-feira, 22 de outubro de 2007


Tulbaghia violacea



A luz que de ti me vem
Devolvo-a
Amorosamente
A tudo quanto existe
*
Alberto de Lacerda - Átrio

Back to Mac


Depois de alguns anos a aturar as manias dos PCs, estou novamente rendida aos prazeres do Mac.

domingo, 21 de outubro de 2007

Alegria

(...)

Só é belo e perdura
O que é força e resgata,
O que prende e é ternura;
O que exalta e arrebata
Para além do hoje,
Despertando-a,
A asa que somos, inquieta
À espera da largada.

(...)

Augusto Casimiro (1889. 1967) . Obra Poética
(biblioteca de autores Portugueses INCM)

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O Bosque dos 100 Acres

Quando fico com muitas saudades de ver árvores felizes, arranjo maneira de dar um saltinho ali aos Kew gardens - é dos meus saltinhos preferidos, um dia passado por lá faz-me voltar de alma renovada e cheia de esperança na humanidade. Se existem árvores tão acarinhadas, então é porque afinal os homens são sensíveis.

Quase tão bom como ir visitar as árvores felizes dos Kew Gardens, é recordar o meu livro preferido de sempre.


“Joanica-Puff” de A. A. Milne e ilustrações de E. H. Shepard (Londres 1926)
Com literatura infantil desta, não admira que as árvores Inglesas estejam felizes.

“O porquito vivia numa grande casa dentro de uma árvore e a árvore era dentro da floresta e o porquito dentro de casa. Ao pé da casa, havia uma tabuleta partida onde estava escrito “PROIBIDO A”. Quando Cristovão Robim perguntou ao porquito o que aquilo queria dizer, ele respondeu que era o nome do seu avô, e que pertencia à família já há muito tempo. Cristovão Robim disse que não havia ninguém que se pudesse chamar Proibido A, e o porquito disse que sim, que havia, porque o avô chamava-se assim, e que era abreviatura de Proibido And, o que por sua vez era uma abreviatura de Proibido Andrade.”

A Disney como sempre (uma excepção, a Alice no País das Maravilhas que dificilmente chegaria às crianças de outra maneira) arranjou maneira de estragar esta obra-prima da subtileza.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Felizes


As nuvens, as árvores, as flores, a relva e ela, tal como elas são (aos sete anos).

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

"An Object cannot compete with an Experience"
Hamish Fulton

Andar, ver, e criar

Hamish Fulton . Eyes Flames herbs chang heard hands feet , 1985
*
Sensação estranha a de entrar no museu despido da sua colecção, hoje, quando fui matar saudades do CAM, felizmente estava lá o que eu mais queria ver. Walking art

domingo, 14 de outubro de 2007

Das areias

Pancratium maritimum

Pedi emprestado à Carlota este Narciso-das-areias, porque nunca consegui fotografar nenhum como ela. As coisas que ela consegue...

Locais mágicos

Tapada das necessidades . Lisboa


sábado, 13 de outubro de 2007

Viandante

"Muitas vezes, durante os meus passeios, quando sou levado a deter-me perante uma visão e um sentimento que se me afiguram excepcionais, paro, tento abrir os olhos um pouco mais e, como quem respira fundo, enchendo os pulmões até ao limite da sua capacidade, pergunto-me o que é que será possível fazer para preservar aquilo, aquele momento, aquela coincidência entre uma visão e um sentimento."
*
Alexandre Melo em "o viandante esclarecido"
Apresentação da exposição do escultor Alberto Carneiro no Funchal

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Eucalyptus

Esta é a Árvore Dominante da minha rua e de todas as ruas em redor. Pouco me interessa se é uma espécie pela qual não tenho grande admiração, a sua natureza e o estatuto de Árvore Dominante são suficientes para me encher de admiração e respeito por ela. Mas como alguns homens são perversos - e os responsáveis pelas árvores de Lisboa são além disso uns ignorantes - temo que este estatuto de grande Árvore Dominante seja um perigo para qualquer árvore que tenha o azar de viver em Portugal e para esta em particular.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Histórias

Piper nigrum L.
Andam a tentar convencer o meu filho de que o Vasco da Gama se deu àquele trabalho todo de descobrir o Caminho Marítimo para a Índia, Por causa de uma planta, e logo a pimenta! Acho que ele não vai nessa.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Felicidade

Mellissa offisinalis L.

Nenhuma outra planta cheira tanto a felicidade como a Erva-cidreira. O mar em certas alturas também cheira a felicidade mas isso é outra conversa. Não é de estranhar portanto que esta erva esteja indicada para o tratamento e prevenção de gripes, depressões, melancolia, espasmos, palpitações, dores de cabeça, insónia, histeria, hipocondria, timidez, falta de autoconfiança .... E em todos os outros sintomas de defícit de felicidade. Como diz o povo, é boa para os nervos.



ERVA CIDREIRA
Ó erva cidreira
Que estás na varanda
Quanto mais te rego
Mais tu dás à banda.

Mais tu dás à banda
Mais tu dás ao lado
Ó erva cidreira
Qu'és do meu agrado.

És do meu agrado
És do meu sentido
E o meu amor
Que anda a mal comigo

Anda a mal comigo
Deixá-lo andar
Em água de rosas
Eu me hei-de lavar

Eu me hei-de lavar
Ó meu rico limão
Cantar é que sim
Chorar é que não.


Recolha - Moda de balho
INFORMADOR - Maria Rosa, 82 anos - Ortiga

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Má língua

Petunia hybrida - Solanaceaes
O facto – intrigante, eu sei – de no meu vaso de Petúnias exclusivamente roxas, ter acabado de abrir uma Petúnia escandalosamente encarnada e com um bocadinho do interior indiscutivelmente amarelo... É um caso do âmbito exclusivo da vida secreta das flores, mais especificamente das Solanáceas, onde eu não tenho o atrevimento de me meter.



Lágrimas de Albizia julibrissin

Mais nada!

"Nem só plantas crescem nos jardins, também neles crescem jardineiros. Crescem a par da sua obra. Ora, como o projecto de um jardineiro está sempre em movimento, em alteração, crescendo em reviravoltas, o jardineiro enche-se do seu jardim até transbordar e instala-se pouco a pouco num saber que é duplo: a sabedoria da Botânica (ou seja da Vida) e o conhecimento da Geometria (ou seja da Eternidade)."
*
Do prefácio de Erik Orsenna para o livro Félix de Avelar Brotero, Uma História Natural o mais recente livro da CCB.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Consolda

Ajuga reptans atropurpurea

Não tenho o hábito de comprar plantas desconhecidas, a desconfiança em tudo e todos, é talvez um dos meus piores defeitos. Imagino sempre que aquela planta desconhecida e de aspecto inofensivo se vai tornar numa agressiva invasora, ou que ao fazer aquela compra estou a contribuir para a destruição do ecossistema de um pobre país africano onde os monopólios holandeses instalaram as suas estufas para não destruírem o ecossistema do seu próprio país...

Mas, eu não sou de ferro e não resisto nem a uma pechincha nem a uma Labiada a florir, foi assim - um bocadinho a medo e na total ignorância - que comprei (por 1€) uma plantinha desconhecida para a minha varanda de aromáticas (por sinal não tem cheiro de espécie algum). Dava pelo nome - um bocadinho pomposo - de Ajuga reptans atropurpurea, mas era singela, simpática à vista e dizia-me a minha intuição que aquela era planta para não maçar nenhuma das já instaladas aromáticas. Uma vez em casa, depois de envasada num vaso de barro - não suporto vasos de plástico - colocada na varanda, parecia que tinha nascido para isto. Já não tinha dúvidas, esta é uma planta do reino dos simples*. Confirmou-se o facto quando descobri que era plantinha para pelo menos oito nomes* comuns, uma planta capaz de inspirar o povo Português a inventar oito nomes comuns é com toda a certeza poderosa.

*
Os Simples
(Do lat. simplice, por via popular) Natural, espontâneo. Qualquer erva com actividade medicamentosa comprovada ou suposta.
*
Ajuga; Búgula; Consolda-média; Língua-de-boi; Erva-de-São-Lorenço; Erva-carocha; Erva-férrea.
*

Coisas assim

Este blog causa-me um desconforto irresistível.

domingo, 7 de outubro de 2007

Pôr do verão



sábado, 6 de outubro de 2007

Lisboa assim

Chorisia speciosa

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Diospiros

há frutos que é preciso
acariciar
com os dedos com
a língua

e só depois
muito depois

se deixam morder.

Jorge de Sousa Braga,
em * balas de pólen

Arruda

Ruta graveolans


Os Portugueses gostam de ervas. Provavelmente os Espanhóis, os Alemães, os Ucranianos... Também gostam de ervas, é possível até que a humanidade em geral goste de ervas. Mas o que eu estranho mesmo é que os Portugueses, que não gostam de quase nada, gostem tanto de ervas. Há dias o dono de um viveiro de beira da estrada confessava-me que vendia muita Arruda mas não sabia para o que é que ela servia. Em Lisboa numa florista a armar ao chique minúsculos vasos de arruda vendiam-se a um preço exorbitante, a proprietária - orgulhosa de vender este importante produto - chamava-lhe Erva-das-bruxas, nome que justificava claramente o despropósito do preço, a verdade é que no dia seguinte todos os vasitos de arruda tinham desaparecido. A Erva-da-inveja ou Erva-da-graça como lhe preferirem chamar, com o seu aspecto insignificante, cheiro muito desagradável, sabor amargo e a vaga promessa de afastar o mau-olhado, vende-se que nem ginjas.


A Arruda é uma das ervas originárias da região mediterrânea que devido às suas propriedades medicinais, se tornaram conhecidas no mundo inteiro, os Portugueses e os Espanhóis são responsáveis pela introdução da planta na América onde se tornou muito popular e onde a sua fama de afastar os males sobrenaturais se enfatizou ainda mais.


Pessoalmente interessa-me testar a capacidade insecticida e anti-parasitária da Arruda que pode ser muito útil em jardinagem.


quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Alfazemas


E acabo por aqui a saga das Alfazemas, sem no entanto referir uma espécie que curiosamente eu nunca fotografei - curiosamente porque para além de ser a minha preferida existe no meu jardim - por isso fica a referência sem imagem. É a Lavandula dentata, como é também a Alfazema de eleição da Quinta do Sargaçal, vamos até lá, matamos saudades, vemos a dita e agora resta-nos esperar pelo novo projecto que o José Rui prometeu.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Alfazema #2

Lavandula angustifolia . (Lavandula officinalis)
Ervas da Provença
1 porção de Tomilho
1 porção de Segurelha
1/2 porção de Alfazema
1/4 porção de Alecrim
1/2 porção de Oregãos ou Mangericão
1/4 porção de Salvia

A mistura deve ser feita com ervas préviamente secas porque as ervas frescas perdem o sabor quando são cozinhadas mais de 20 minutos. Esta mistura é utilizada em sopas, nas batatas, no arroz e nas massas, seve para temperar peixe, é o indispensáve tempero do famoso ratatouill e misturada na manteiga serve para barrar o pão.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Alfazema #1

Lavandula multifida
Alfazema-de-folha-recortada
Esta é outra das Lavandulas espontâneas em Portugal, tenho pena de nunca ter fotografado as folhas que são muito originais, quanto ao cheiro, em nada semelhante ao das restantes alfazemas, não é grande coisa.

Rosmaninho

Lavandula stoechas (viveiro)
O epíteto stoechas refere as ilhas mediterrânicas de Hyères (Stoichades na antiguidade) onde abundam os Rosmaninhos.