terça-feira, 31 de janeiro de 2012

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Odes e céu de Inverno



Cada coisa a seu tempo tem seu tempo.
Não florescem no inverno os arvoredos,
Nem pela primavera
Têm branco frio os campos.

(...)
Ricardo Reis

domingo, 29 de janeiro de 2012

A ver por aí

António Peralta (1919-1988) . Museu Nacional de Etnologia

No Domingo

sábado, 28 de janeiro de 2012

Pouca coisa


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Um livro




Matisse the Master: A Life of Henri Matisse: The Conquest of Colour: 1909-1954
Hilary Spurling

Inspirar

Lydia Delectorskaya . por Matisse
A discreta assistente, secretária, protegida, companheira, musa, enfermeira, modelo, mulher de Matisse.


La Gerbe,  1953 (uma das últimas obras de Matisse)





A Dança

A Dança 3''A Dança 3''A Dança 3''A Dança 3''A Dança 3''A Dança 3''
A Dança 3''A Dança 3''A Dança 3''A Dança 3''A Dança 3''A Dança 3''
A Dança 3''

A Dança, um álbum no Flickr.

180 segundos

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Grande pintura

David Hockney, 'Woldgate Woods", 21, 23 e 29 de Novembro de 2006
 óleo sobre 6 telas. 182 x 366 cm. 


No one wants to simply paint a tree. That is because it’s too hard for most of them. They just want to take an idea. Painting is harder than ideas.
David Hockney (sobre a pintura moderna)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Um cheirinho de cinema

Poema ao Dragoeiro



Dragoeiro velho
No claustro sem monge;
Gritavam por Santiago,
Vendiam sangue de drago,
Assim ganharam ao longe

Do Japão trouxeram as rosas
Contra mártires de sotaina
E coisas prodigiosas:
Agora mudam de faina,
Agora vendem as rosas.

Se a Minha teve resgate,
Nosso sangue nos custou.
Eu fui o sange dragado:
Uma fusta em Guzerate
Para sempre ma levou.

Dragoeiro velho
Como meu avô,
Também fui vermelho,
Ora já não sou.

Eu te guardo ao espelho,
Hoje sou teu dragão:
Dormirei na oblíqua
Rosa do Japão.



Árvore sagrada,
Já tudo mudou,
Que a rosa roubada
Nas ondas voltou.

Vitorino Nemésio . "
POEMA AO DRAGOEIRO DO CLAUSTRO DO COLÉGIO DOS JESUÍTAS DE ANGRA"

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ano do Dragão

Para além de ter nascido no ano do Dragão, o meu ascendente é Dragão e o meu mês de nascimento é governado pelo Dragão. Por agora, é tudo o que eu posso dizer sobre Dragões.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Hoje em Lisboa


As flores do Mr. Kelly

 Ellsworth Kelly . Cyclamen I (1964-65)

Ellsworth Kelly . Camellia III (1964-65)

Ellsworth Kelly . Magnolia (1966)
Ellsworth Kelly . Two Lilies (1980)


Não me é nada difícil entender porque é que o maior mestre da abstração desenhou flores e folhas durante toda a sua vida.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Hoje em Lisboa


Linárias e céu azul 

Inspirar


Tree Cozy . Carol Hummel

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

À beira do rio*


Esperámos com alvoroço a pequenina estação de Tormes, termo ditoso das nossas provações. Ela apareceu, enfim, clara e simples, à beira do rio, entre rochas, com os seus vistosos girassóis enchendo um jardinzinho breve, as duas altas figueiras assombreando o pátio e por detrás a serra coberta de velho e denso arvoredo...

Eça de Queiroz . "A Cidade e as Serras"

*Até que alguém se lembre de construir mais uma barragem.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012


the earth laughs in flowers

e. e. cummings



segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Camomila

A florir em Janeiro. E não é a primeira vez

Chamaemelum fuscatum (Asteraceae) ?

sábado, 14 de janeiro de 2012

Diz que...

As cidades não são pátrias. É na província que se encontra o carácter e a mística duma nação, e os grandes escritores deixam-se amarrar ao espírito das terras nulas e sensatas a que extraem um brilho que a pedra polida da capital não tem.

Agustina Bessa-Luís

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Leaf and Tendril


Passiflora edulis

Em homenagem a John Burroughs e ao seu texto "The art of seeing things" disponibilizado na íntegra aqui pelo Google books.


If I were to name the three most precious resources of life, I should say books, friends, and nature; and the greatest of these, at least the most constant and always in hand, is nature. Nature we have always with us, an inexhaustible storehouse of that which moves the heart, appeals to the mind, and fires the imagination (...)

John Burroughs

Trabalhar no jardim


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Betweem me and the sun

Tenho pena


O Plano de Pormenor do Parque Mayer (PPPM) foi ontem aprovado por maioria na Assembleia Municipal de Lisboa. Este plano, infelizmente, não respeita a lei do património, não considera o Monumento Nacional (Jardim Botânico) elemento central da intervenção, não garante nem apresenta nenhuma proposta para a sustentabilidade ou revitalização do Jardim...

Tenho muita pena que os nossos políticos ainda não consigam olhar para o futuro.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Pelo Jardim

Montanoa bipinnatifida (Kunth) K. Koch  (No Jardim)

Porque o Plano não é, de forma alguma, aceitável; porque as flores da Montanoa nos fazem mais felizes; porque o Jardim precisa, neste momento, de todos os seus amigos; porque estamos a falar de um dos mais importantes Monumentos Nacionais da cidade de Lisboa; porque é um crime ficar calado numa altura destas...



segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Coisas da vida íntima das flores sensíveis


Esta é uma daquelas flores que não consegue esconder a sua sensibilidade quando é provocada, mas ao contrário da púdica mimosa, que se retrai quando lhe tocam, esta é extrovertida e estica generosamente os estames assim que um polinizador (ou seja lá quem que for) lhe toca. As abelhas parecem gostar desta reacção efusiva da Sparmannia africana e em vez de ficarem quentinhas nas colmeias, como é hábito no Inverno, vêm prestar vassalagem à Tília africana.