Este verde impossível de ser
Campo
A Alberto Martins de Carvalho
Afonso Duarte
"We are suffering from plant blindness," she said.
Campo
A Alberto Martins de Carvalho
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19.4.15
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16.4.15
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31.10.14
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(...)
Oiçam!
Certamente se há estrelas acesas-
é que são necessárias a alguém?
É que são indispensáveis,
para que todas as noites
por cima dos telhados
uma estrela pelo menos se acenda?!
Maiakovski . (1914)
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8.9.14
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16.2.14
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Agora que sinto amor
Tenho interesse no que cheira.
Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro.
Agora sinto o perfume das flores como se visse uma coisa nova.
Sei bem que elas cheiravam, como sei que existia.
São coisas que se sabem por fora.
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça.
Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira.
Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.
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9.2.14
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29.12.13
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26.12.13
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4.12.13
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Perfeito?
Não existe.
Nem mesmo num canteiro
de jardim.
Porque a flor,
de veludo suave, lindo e triste,
multicor,
não tem cheiro.
Salvo em mim
- perfume que salvei, quando partiste,
e devolvo num verso ao mundo inteiro.
António Luís Moita
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28.11.13
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15.11.13
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7.11.13
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28.9.13
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10.9.13
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Van Gogh
atirava pedras aos corvos
para os esmagar contra o céu
dos seus quadros
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15.8.13
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Sentation
Par les soirs bleus d'été, j'irai dans les sentiers,
Picoté par les blés, fouler l'herbe menue,
Rêveur, j'en sentirai la fraîcheur à mes pieds.
Je laisserai le vent baigner ma tête nue.
Je ne parlerai pas, je ne penserai rien :
Mais l'amour infini me montera dans l'âme,
Et j'irais loin, bien loin, comme un bohémien,
Par la nature, heureux comme avec une femme.
Arthur Rimbaud . 1870
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23.6.13
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There stood a Poplar, tall and straight;
The fair, round Moon, uprisen late,
Made the long shadow on the grass
A ghostly bridge ’twixt heaven and me.
But May, with slumbrous nights, must pass;
And blustering winds will strip the tree.
And I’ve no magic to express
The moment of that loveliness;
So from these words you’ll never guess
The stars and lilies I could see.
Siegfried Sassoon (1886 - 1967)
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22.5.13
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Se quiseres fazer azul,
pega num pedaço de céu e mete-o numa panela grande,
que possas levar ao lume do horizonte;
depois mexe o azul com um resto de vermelho da madrugada,
até que ele se desfaça;
despeja tudo num bacio bem limpo,
para que nada reste das impurezas da tarde.
Por fim, peneira um resto de ouro da areiado meio-dia,
até que a cor pegue ao fundo de metal.
Se quiseres, para que as cores se não desprendam com o tempo,
deita no líquido um caroço de pêssego queimado.
Vê-lo-ás desfazer-se, sem deixar sinais de que alguma vez ali o puseste;
e nem o negro da cinza deixará um resto de ocre na superfície dourada.
Podes, então, levantar a cor até à altura dos olhos,
e compará-la com o azul autêntico.
Ambas as cores te parecerão semelhantes,
sem que possas distinguir entre uma e outra.
Assim o fiz – eu, Abraão ben Judá Ibn Haim,iluminador de Loulé – e deixei a receita a quem quiser
algum dia, imitar o céu.
Nuno Júdice
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8.3.13
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7.2.13
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7.11.12
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Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça. Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira. Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.( Alberto Caeiro)
Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Limpida e pura,
Aquela promessa antiga
De uma manhã futura.
Sophia de Mello Breyner