segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
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"We are suffering from plant blindness," she said.
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça. Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira. Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.( Alberto Caeiro)
Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Limpida e pura,
Aquela promessa antiga
De uma manhã futura.
Sophia de Mello Breyner
5 comentários:
o verão é(-nos) sempre invencível...
(andei dois ou três dias a ler toda a poesia do seu blog - uma colectânea magnífica! obrigado. :)
talvez me tenha escapado, mas não me lembro de ter visto este:
http://poediapoedia.blogspot.com/2011/01/segue-o-teu-destino-rega-as-tuas.html
que, caso ainda não tenha acontecido, gostava de ler numa "edição" sua... aceita o desafio? )
Eu é que agradeço José Luís.
Fica então prometido o Ricardo Reis, só não prometo que seja este poema.
ah... mas tem que ser este - no seu blog tem de ser forçosamente este, por causa da primeira estrofe (e das outras também) ;)
Então e este...
Colhe as flores mas larga-as,
Das mãos mal as olhaste.
Senta-te ao sol. Abdica
E sê rei de ti próprio.
este é igualmente vegetal, mas colhem-se as flores e abandonam-se logo em seguida. não se regam as plantas nem se amam as rosas como no outro... além disso sugere-se um reinado pessoal e não uma serena imitação divina como no outro, logo... ;)
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