terça-feira, 20 de novembro de 2012

No Branco

Às vezes entra-se em casa com o outono
preso por um fio,
dorme-se então melhor,
mesmo o silêncio acaba por se calar.

Eugénio de andrade - «Branco no Branco», Limiar, Porto, 1984

1 comentário:

Pedro Nuno Teixeira Santos disse...

Muito bom...o poema e a fotografia!