domingo, 5 de janeiro de 2014
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"We are suffering from plant blindness," she said.
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça. Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira. Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.( Alberto Caeiro)
Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Limpida e pura,
Aquela promessa antiga
De uma manhã futura.
Sophia de Mello Breyner
2 comentários:
Vivam, apenas
Sejam bons como o sol.
Livres como o vento.
Naturais como as fontes.
Imitem as árvores dos caminhos
que dão flores e frutos
sem complicações.
Mas não queiram convencer os cardos
e transformar os espinhos
em rosas e canções.
E principalmente não pensem na morte.
Não sofram por causa dos cadáveres
que só são belos
quando se desenham na terra em flores.
Vivam, apenas.
A morte é para os mortos!
José Gomes Ferreira
Que lindo Ana! Obrigada.
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