quarta-feira, 29 de julho de 2015
sexta-feira, 17 de julho de 2015
O poder perturbador das árvores
Coimbra, 14 de Setembro de 1942- Passeio no Jardim Botânico. Cedros, acácias, palmeiras, eucaliptos, e tudo me pareceu mais ou menos bem. Mas de repente surgiu qualquer coisa a perturbar a harmonia. Vi melhor, e era uma Ginkgo biloba, que estava ali, trémula, delicada, aflita, como uma deusa verdadeira num templo falso de exposição. Aterrei-me. Sou assim: diante duma bananeira, duma araucária, ou de qualquer outra planta assim quente e distante, sinto-me em paz. No meu sangue, os Incas, os Aztecas, os Guaranis, os Hotentotes, os Senegaleses, e todas as outras raças de que a história seiscentista reza, estão de facto conquistadas. Mas, com respeito aos Japoneses, sinto que o tiro de Zeimoto não chegou. por isso, sempre que me aparece diante dos olhos um leque ou uma árvore assim, a sugerir outra arquitectura, outra música, outra pintura e outra alma, é como se visse o demónio em pessoa diante de mim.
Posted by Rosa * 17.7.15 0 comments
segunda-feira, 6 de julho de 2015
sexta-feira, 3 de julho de 2015
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta ...
Se eu interrogasse e me espantasse
Não nasciam flores novas nos prados
(...)
Posted by Rosa * 3.7.15 1 comments
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Árvore
Raul Lino, "Arquitectura, Paisagem e a Vida", 1963
Posted by Rosa * 2.7.15 0 comments
Quem a viu...
Posted by Rosa * 2.7.15 1 comments
Labels: Tipuana
Ver
Posted by Rosa * 2.7.15 0 comments