sexta-feira, 31 de outubro de 2008

As flores do mês * Outubro

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Não me levem a mal os lesados, mas este mês vou roubar flores aos jardins dos meus vizinhos.

1 . Salvia leucantha no Jardim com Gatos do Gintoino

2 . Phalaenopsis pulcherrima . da colecção de Orquídeas do Greenman

3 . Phaseolus coccineus as feijocas do Luciano a florir na Quinta dos Moinhos

4 . polygonum aubertii  no maravilhoso jardim do Lugar do Olhar Feliz

5 . Turbinicarpus schmiedickeanus (ufa!) do picantíssimo Jardinagens do  Ezequiel 

6 . Roseira Cécile Brunner  da Varanda do Miguel no Mãos Verdes

7 . Hoya australis  dos Bolbos em flor da Cris

8 . Hakea laurina - Esta é cá da casa

9 . Pasiflora quadrangularis L. - Maracujá melão a florir no jardim do Filipe um Amador da Natureza.

Obrigada a todos.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Brincar e aprender

Um jardim em cada escola, parece-me uma boa ideia.

Brincar com a tristeza

Brincar com a alegria

Brincar com o amor

há frutos que é preciso
acariciar
...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Brincar com a agressividade

Na vida, e sobretudo na vida mental, toda a questão está em saber o que fazer de quê. Temos amor, temos agressividade, temos tristeza, temos alegria, e o problema que cada um de nós tem que resolver é o que fazer da sua alegria, da sua tristeza, da sua agressividade. Eu acho muito positivo quando as crianças exprimem agressividade nos seus jogos. Às vezes os professores dizem-me "ah, este menino é muito agressivo!"
-Ah sim? Então porquê?
-Só faz desenhos e bonecos de histórias de guerra, de lutas, de boxe, de mortos, de feridos...
-Não - respondo-lhes eu - isso não é agressividade, isso é o contrário, isso é ele a brincar com a agressividade. Isso é extremamente salutar!


João dos Santos 
em "se não sabe porque é que pergunta? Conversas com João de Sousa Monteiro"

A não perder

Calluna vulgaris L.

O florir das Urzes

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Postal do Meio-dia

*
Ce fanatique des nuages
A le pouvoir surnaturel
De déplacer sur des distances considérables
Les paysages habituels
De rompre l’harmonie agglomérée
De rendre méconnaissables les lieux funèbres
Au lendemain des meurtres productifs
Sans que la conscience originelle
Se couvre du purificateur glisse


René Char . do poema "La Luxure"

sábado, 25 de outubro de 2008

Pois é!


O Outono é uma segunda Primavera onde cada folha é uma flor.

Albert Camus

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Jedediah Smith Redwoods State Park


Fotografia de  Hal Morgan.

Magestosa

Crinum augustum .  Queen Emmas Lily

É uma das flores mais espantosas que tenho visto... fui inesperadamente dar com ela numa movimentada rua de Lisboa, no canteiro de um clube desportivo de bairro. Como esta é uma daquelas flores que só vista, contada não tem graça, fica a sugestão para os responsáveis pelos espaços verdes da cidade, onde nunca vi nenhuma.

Tipuana tipu . Lisboa, São Bento

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Convento da Arrábida


Mário Novais, 1899-1967

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Quatro Anos * Outubro


10|2005   .   10|2006 
10|2007   .   10|2008

O Outono é uma festa

O meu...
  Liquidambar styraciflua L. 

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O Outono é uma festa



Hakea laurina

Quando os ditadores da moda, todos os Outonos, nos impingem cores neutras e sombrias em harmonias discretas, a sobriedade, blá, blá, blá.... Vem a Hakea provar que não foi a natureza que lhes sugeriu tais disparates.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Again

Again and again, however we know the landscape of love
and the little churchyard there, with its sorrowing names,
and the frighteningly silent abyss into which the others
fall: again and again the two of us walk out together
under the ancient trees, lie down again and again
among the flowers, face to face with the sky.

Rainer Maria Rilke . (tradução de Stephen Mitchell)

Fall

Sobre a crise dos mercados financeiros que é também crise de todos nós, por acaso não tenho nada a dizer, se calhar devia...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

As árvores em Portugal

No Sombra Verde, claro! E no Ultraperiférico

Da época

Crataegus monogyna * Arbutus unedo * Castanea sativa


Pilritos, Medronhos e Castanhas, cada qual dá o que tem conforme a sua pessoa. >>


Por trás de um grande poeta...Uma grande árvore

Alma Moodie, Rilke, Werner Reinhardt e a grande árvore.
 Castelo de Muzot (1923)

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Liceu Pedro Nunes


E as inevitáveis Árvores de Botelho

domingo, 12 de outubro de 2008

No flickr



A Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian no Flickr.

Com este novo serviço a Biblioteca pretende alargar o seu público e possibilitar aos que já são utilizadores uma nova forma de consulta e acesso a um património único. Num momento em que “todos” estão na Web e se criam comunidades de interesse para a partilha de informação e conhecimento, a Biblioteca pretende estar onde os seus utilizadores reais e potenciais cada vez mais se encontram.


Amadeu e Lucie  por Alexandre Pomar


sábado, 11 de outubro de 2008

Ou isto ou aquilo

Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

Cecília Meireles

Bocados de Lisboa

Lisboa hoje em dia cinzento

Lisboa aos bocados

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Homens que viram as árvores

Alfred Eisenstaedt (1898-1995) .  Carvalho em Tisbury 

terça-feira, 7 de outubro de 2008

De cabeça no ar

Chorisia speciosa

As pessoas e a crise

Há tempos disse isto sobre as nossas casas, continuo a ter a mesma opinião, no entanto não foi indiferença, mas sim angústia o que este video me provocou.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Destruidores da alegria


Estes aqui no Sul , estes ainda mais a Sul e etc....


O homem que é insensível ou indiferente à poesia, à música ou à pintura é um homem ensurdecido no seu ser e diminuído na sua existência. Um homem mutilado, anormal e temível. É o destruidor da alegria.
*
Sophia de Mello Breyner Andresen

Das tardes outonais





Tudo, em volta de nós,
Tinha um aspecto de alma.
Tudo era sentimento,
Amor e piedade.
A folha que tombava
Era alma que subia…

E, sob os nossos pés,
A terra era saudade,
A pedra comoção
E o pó melancolia.

Teixeira de Pascoaes . do poema "Elegia do Amor"

sábado, 4 de outubro de 2008

Vão florir as Urzes

Calluna vulgaris L.

"porque eu sou quem sou. Torga é uma planta transmontana, urze campestre, cor de vinho, com as raízes muito agarradas e duras, metidas entre as rochas. Assim como eu sou duro e tenho raízes em rochas duras, rígidas, Miguel Torga é um nome ibérico, característico da nossa península."
Miguel Torga

Amor perfeito


Viola 

Num jardim adornado de verdura,
a que esmaltam por cima várias flores,
entrou um dia a deusa dos amores,
com a deusa da caça e da espessura.

Diana tomou logo üa rosa pura,
Vénus um roxo lírio, dos milhores;
mas excediam muito às outras flores
as violas, na graça e fermosura.

Perguntam a Cupido, que ali estava,
qual daquelas três flores tomaria,
por mais suave, pura e mais fermosa.

Sorrindo-se, o Minino lhe tornava:
«Todas fermosas são; mas eu queria
viol' antes que lírio nem que rosa».

Luís Vaz de Camões

Guardiões das Árvores

Na terra das Árvores Felizes, existem mais de 8.000 Guardiões de árvores,  são homens e mulheres que entendem a linguagem das árvores, basicamente o que eles fazem, é ouvir pacientemente o que as árvores têm a dizer e depois transmitir as reclamações àqueles que andam muito ocupados ou que não conseguem definitivamente aprender a linguagem das árvores. 

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Ironia


Conceber a campanha publicitária de uma instituição bancária, nos dias que correm é fatalidade que não desejo a ninguém. Curiosamente, quase todos os tristes a quem calhou a ingrata missão, tiveram a mesma ideia peregrina. Utilizar a natureza para redimir a incompetência dos homens.
Já ninguém quer ser dono de um banco.

Ambição ou embirração?

Dizia há dias alguém entendido no assunto, que o mal da economia (ou lá o que é) Portuguesa é a falta de ambição, parece que os Portugueses são muito bons (gente esperta), mas não pensam em grande... mas adiante que a economia para mim é coisa muito obscura e pensar em grande demais também não tem dado muito bom resultado.

Os Portugueses investem nas árvores da mesma forma que - pelos vistos - o fazem nos negócios. Plantam-se muitas, porque as árvores são nossas amiguinhas e precisamos de respirar e tal... mas depois não as deixam crescer. Ora bolas!

Florir em Setembro

As flores de Setembro, não são flores do Outono, são despedidas do Verão.