"We are suffering from plant blindness," she said.
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...
Alberto Caeiro
O guardador de rebanhos
Posted by
Rosa
*
22.10.06
Labels: Fernando Pessoa, Poesia
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça. Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira. Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.( Alberto Caeiro)
Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Limpida e pura,
Aquela promessa antiga
De uma manhã futura.
Sophia de Mello Breyner
6 comentários:
Não concordo muito com "...Porque quem ama nunca sabe o que ama...". Se não reflectir um pouco! :o)
Gostei muito da foto. Bj
A foto faz lembrar um invasão. O poema aodro, como todos do Fernando Pessoa.
O amor e as suas dúvidas...
Para amar perdidamente, só mesmo a Natureza. Bjinho
A fotografia é bonita, mas a imagem é estranha...
A natureza não pára de nos dar lições.
Muito estranho mesmo. Não consegui perceber se foi a árvore que "engoliu" a parede ou se foi alguém que emparedou a entrada para o país das maravilhas.
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