Lisboa
A cidade em que os homens têm medo das árvores que crescem.
Lembrei-me - vá-se lá saber porquê - de Madison Square e das, suas, casas nas árvores
"We are suffering from plant blindness," she said.
A cidade em que os homens têm medo das árvores que crescem.
Lembrei-me - vá-se lá saber porquê - de Madison Square e das, suas, casas nas árvores
Posted by Rosa * 31.12.08 2 comments
Labels: árvores de Botelho
Presentiment — is that long Shadow — on the Lawn —
Indicatives that Suns go down —
The Notice to the startled Grass
That Darkness — is about to pass —
Emily Dickinson
Posted by Rosa * 28.12.08 0 comments
Labels: Poesia
Posted by Rosa * 22.12.08 0 comments
Labels: Livros
Posted by Rosa * 22.12.08 4 comments
Posted by Rosa * 22.12.08 1 comments
Labels: No Prado
Posted by Rosa * 20.12.08 0 comments
E nesse rude mês, que não consente as flores,
Fundeiam, como esquadra em fria paz,
As árvores despidas. Sóbrias cores!
Mastros, enxárcias, vergas! Valadores
Atiram terra com as largas pás.
Cesário Verde . do poema "Cristalizações"
Posted by Rosa * 15.12.08 0 comments
Labels: Poesia
Posted by Rosa * 8.12.08 0 comments
Posted by Rosa * 7.12.08 0 comments
Posted by Rosa * 5.12.08 0 comments
Labels: Varanda
Chegaram Calêndulas à minha varanda....
Posted by Rosa * 4.12.08 0 comments
Labels: Varanda
Sombrios mensageiros das violetas,
De longas e revoltas cabeleiras;
Brancos, sois o casto olhar das virgens
Pálidas que ao luar, sonham nas eiras.
Vermelhos, gargalhadas triunfantes,
Lábios quentes de sonhos e desejos,
Carícias sensuais d´amor e gozo;
Crisântemos de sangue, vós sois beijos!
Os amarelos riem amarguras,
Os roxos dizem prantos e torturas,
Há-os também cor de fogo, sensuais...
Eu amo os crisântemos misteriosos
Por serem lindos, tristes e mimosos,
Por ser a flor de que tu gostas mais!
Florbela Espanca
Posted by Rosa * 4.12.08 0 comments
Labels: Poesia
Posted by Rosa * 1.12.08 3 comments
Labels: sombras
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça. Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira. Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.( Alberto Caeiro)
Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Limpida e pura,
Aquela promessa antiga
De uma manhã futura.
Sophia de Mello Breyner