quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Colheita


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013



Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor

*
Caetano Veloso

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Lisboa 8:00 4º

(num bairro moderno)
*

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

10 dias na vida de uma Anémona


25 | 02 | 2013
24 | 02 | 2013
23 | 02 | 2013
21 | 02 | 2013
20 | 02 | 2013
19 | 02 | 2013

15 | 02 | 2013

As Anémonas reflectem as condições do clima. Nos dias de chuva, e durante a noite fecham-se, nos dias de sol e logo que as temperaturas sobem abrem-se e até crescem mais rápido.

Daqueles que nos ensinaram a ver

André Kertész, Chez Mondrian, Paris, 1926

I went to his studio and instinctively tried to capture in my photographs the spirit of his paintings. He simplified, simplified, simplified. The studio with its symmetry dictated the composition. He had a vase with a flower, but the flower was artificial. It was colored by him with the right color to match his studio.

André Kertész, Kertész on Kertész

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Da vida

Anemone coronaria 'Lord Lieutenant'

Until we can comprehend the beguiling beauty of a single flower, we are woefully unable to grasp the meaning and potential of life itself.
Virginia Woolf

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Filha do vento


Anemone coronaria

É esta, literalmente, a tradução do nome grego anemōnē (ánemos = vento) que deu origem ao género Anemone.
São vários os argumentos para o justificar: Na sua História Natural, Plínio, o Velho referia que estas flores só abriam quando o vento soprava; uma lenda grega conta que ánemos (o vento) envia as Anémonas para avisar que a Primavera vai chegar, outros dizem que são flores muito frágeis e por isso acabam sempre por ser vítimas do vento; há ainda quem afirme que as Anémonas nas suas formas selvagens se instalam sempre em locais muito ventosos... A verdade é que esta é a época dos ventos e também das Anémonas, por isso este nome é muito aceitável.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

É tempo das Anémonas


The Awakening of Adonis - John William Waterhouse, 1899


Awake Adonis, for a little while, and kiss me yet again, the latest kiss ! 
(...)
A tear the Paphian sheds for each blood-drop of Adonis, and tears and blood on the earth are turned to flowers. The blood brings forth the rose, the tears, the wind-flower*.

Bion . "The Lament For Adonis"

*As Anémonas em que se transformam as lágrimas de Vénus quando chora a morte de Adónis. (isto na versão do poeta Bion em que se inspirou Waterhouse para pintar este quadro)

Sepp Holzer

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O temperamento instável da Anémona


hoje às 8 horas da manhã   .   hoje ao meio-dia   .   hoje às 5 horas da tarde

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Inspirar



Às vezes encontramo-nos na obra de outras pessoas. Pois eu, hoje, encontro-me nas "Flower constructions" da  Anne Ten Donkelaar, amanhã logo se vê...

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Em branco

Imagino que o sentimento - quando olho para este terreno que será uma horta - é o tal que experimenta o pintor em frente de uma tela branca ou o escritor em frente da folha vazia de palavras.

Narcisos bravos



Narcissus bulbocodium, originally uploaded by contemplar

sábado, 16 de fevereiro de 2013

De Fevereiro



Romulea bulbocodium

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A primeira Anémona do Ano


Anemone coronaria

Some plants have, from time immemorial, been much in request from the season or period of their blooming, beyond which fact it is difficult to account for the virtues ascribed to them. Thus, among the Romans, the first anemone of the year, when gathered with this form of incantation, “I gather thee for a remedy against disease,” was regarded as a preservative from fever; a survival of which belief still prevails in our own country:—

“The first spring-blown anemone she in his doublet wove,
To keep him safe from pestilence wherever he should rove.”

FOLK-LORE OF PLANTS BY T.F. THISELTON-DYER 1889 (>>aqui)


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Um cupido vegetariano


Cupid Inspiring the Plants with Love . em “The Temple of Flora”
Robert John Thornton’s New illustration of the sexual system of Carolus von Linnaeus (1807)*

*Aquele que é considerado por muitos o melhor livro de flores de todos os tempos. Um despertador de almas adormecidas que pode ser lido e visto online aqui.

Um maravilhoso mundo novo...




... Na palma da minha mão. Esta é a primeira de muitas mensagens totalmente feitas a partir do telefone.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Steichen e as flores #3








Heavy Lilies, 1936 by Edward Steichen

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O belo é útil por ser belo.

São seres silenciosos que, a nosso lado, partilham quotidianamente a mesma única vida, a sua e a nossa vida. Mal damos por elas, as árvores, tão comum e familiar é a sua antiquíssima presença perto de nós, e tão anónima. A maior parte das vezes pouco mais somos capazes de dizer do que 'árvore', ou 'árvores', porque também as nossas palavras se foram, pouco a pouco, tornando silenciosas. E, no entanto, cada árvore, como cada um de nós, é um ser absoluto e irreptível, idêntico apenas mutantemente a si mesmo, uma vida única com uma história única, um passado para sempre atado, de forma única, ao nosso próprio passado. (...)
O que há, como dizia o outro, é pouca gente para dar por isso. E para deslumbradamente descobrir que o belo é útil por ser belo.

Manuel António Pina . em "Por outras palavras"

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Árvores de Lisboa

Alguém conhece esta?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Fevereiro no jardim


Fevereiro no prado


Ranunculos no prado

Ranunculus trilobus

Nome comum . Patalôco-verde-amarelo (vá lá saber-se porquê...)

O Romantismo

Sem bom gosto o Romantismo é pieguice.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Verde

"Os olhos de Joaninha são um livro imenso, escrito em caracteres móveis, cujas combinações infinitas excedem a minha compreensão.

"Que querem dizer os teus olhos, Joaninha?

"Que língua falam eles?

"Oh! para que tens tu os olhos verdes, Joaninha?

"A açucena e o jasmim são brancos, a rosa vermelha, o alecrim azul...

"Roxa é a violeta, e o junquilho cor de ouro.

"Mas todas as cores da natureza vêm de uma só, o verde.

"No verde está a origem e o primeiro tipo de toda a beleza.

"As outras cores são parte dela; no verde esta o todo, a unidade da formosura criada.

"Os olhos do primeiro homem deviam ser verdes.

"O céu é azul...

"A noite é negra...

"A terra e o mar são verdes...

Almeida Garrett .  em "Viagens na Minha Terra"

Voz e aroma



A brisa vaga no prado,
Perfume nem voz não tem;
Quem canta é o ramo agitado,
O aroma é da flor que vem.

A mim, tornem-me essas flores
Que uma a uma eu vi murchar,
Restituam-me os verdores
Aos ramos que eu vi secar

E em torrentes de harmonia
Minha alma se exalará,
Esta alma que muda e fria
Nem sabe se existe já.

Almeida Garrett

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Claro

Entre duas palavras, devemos escolher a mais pequena.

Paul Valery

Hoje

Esta acordou assim...

Os Choupos



Apesar da aparência frágil aguentaram-se muito bem. Não houve baixas a registar este ano. 
Agora... Aguardam-se ansiosamente a chegada das folhas para a nova estação.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Plantas que inspiraram artistas (1)


As Monstera deliciosa de Matisse. (Hotel Regina, Nice, 1948)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Interior

Monstera deliciosa

Segunda fotografia

Fagus sylvatica purpurea
Num dia de Inverno mais do que perfeito. Acabada de chegar ao local onde vai passar o resto da vida.

Primeira fotografia

Fagus sylvatica purpurea

Da minha Faia-rubra (ou púrpura, como lhe preferirem chamar) que serve para ilustrar um dos mais maravilhosos truques de que ela é capaz. Apesar de ser uma árvore de folha caduca e como tal renovar totalmente a folhagem anualmente, não prescinde de algumas folhas, mesmo mortas, com que se enfeita durante todo o Inverno. Uma árvore púdica e muito vaidosa, pois. 

sábado, 2 de fevereiro de 2013