A propósito de um pesegueiro
(...)as árvores são caras. Caríssimas. Para mim, o preço de uma árvore era o preço de um caroço semeado na terra. Parece que não. No mundo real, aquele em que os adultos obrigam as crianças a viver, as árvores são objectos caros. Custa-me compreender isto. As árvores deviam ser oferecidas a quem as quisesse plantar e se oferecesse para cuidar delas para a vida. É uma grande responsabilidade. E às grandes responsabilidades o dinheiro não chega, vale-lhes apenas o carinho e as emoções positivas com que todos os humanos nascem dentro do peito.
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