O poeta é o espectador
A vida de Pessoa é na verdade a vida ideal do poeta; Pessoa é, como homem, a imagem da imobilidade. Ninguém quis ser menos aparente; toda a sua vida se envolve, não direi, porque detesto romantizar, de mistério, mas sim de discreto pudor, de amor ao silêncio e à contemplação. (…)
Adolfo Casais Monteiro, A Poesia de Fernando Pessoa, INCM, 1985, O Insincero Verídico, pág. 89
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