sábado, 29 de dezembro de 2007
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
À Flor da pele
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domingo, 23 de dezembro de 2007
Quand la vie est un collier
Chaque jour est une perle
Quand la vie est une cage
Chaque jour est une larme
Quand la vie est une forêt
Chaque jour est un arbre
Quand la vie est un arbre
Chaque jour est une branche
Quand la vie est une branche
Chaque jour est une feuille...
Jacques Prévert
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Labels: Poesia
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
"No Jogo das Contas de Vidro tudo tem de ser possível, incluindo por exemplo que uma planta fale latim com o senhor Lineu"
Hermann Hesse
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Labels: Lineu
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Arte poética
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World Wide Web
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Labels: Fernando Pessoa
Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender -
Tudo metade
De sentir e de ver...
Não digas nada
Deixa esquecer
Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada...
Mas ali fui feliz
Não digas nada.
Fernando Pessoa
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Labels: Fernando Pessoa, Poesia
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Das Fadas
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Labels: laurisilva
Diabólicas
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Separadas à nascença
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Labels: Estufa Fria
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
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Às vezes entra-se em casa com o Outono
preso por um fio,
dorme-se então melhor,
mesmo o silêncio acaba por se calar.
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Labels: Eugénio de Andrade, Poesia
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Octopus's Garden
I'd like to be under the sea
In an octopus' garden in the shade
He'd let us in, knows where we've been
In his octopus' garden in the shade
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sobre a Natureza
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Labels: Thoreau
domingo, 16 de dezembro de 2007
Twilight sleep
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sábado, 15 de dezembro de 2007
Aprender com quem sabe
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Lisboa
(....)
Nas ruas e avenidas,
Enluaradas de espanto,
Penavam, passavam vidas,
Mas espectrais, diluídas
Na cor maciça do encanto.
E a carne das cantarias,
Branca já de seu condão,
Desmaiava em anemias
De marítimas orgias
De um fado de perdição.
Miguel Torga
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Labels: Poesia
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
As árvores de Botelho
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Labels: árvores de Botelho
Saber ver
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Labels: Fotografia
domingo, 9 de dezembro de 2007
Árvore de Natal
Botany Photo of the Day
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sábado, 8 de dezembro de 2007
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Judia Errante
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Labels: Realismo fantástico
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Música vegetariana
Tenho cá para mim - sem certeza nenhuma - a impressão que a música não é vegetariana. No entanto...
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terça-feira, 4 de dezembro de 2007
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Labels: o meu Liquidambar
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
domingo, 2 de dezembro de 2007
Obrigada*
Urzeiral... Adoro esta palavra que só existe no Monte dos Vendavais de uma bloguista que eu cá sei. A palavra Urzeiral leva-me directamente para o lugar mais bonito que já conheci, aquele em que neste preciso momento florescem, generosamente, as Urzes.
*Às doces Callunas e à bloguista danada.
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sábado, 1 de dezembro de 2007
O Meu Pé de Laranja Lima
Ele tem tanta personalidade que a gente de longe já sabe que é Laranja Lima. Se eu fosse do seu tamanho, não queria outra coisa.
— Mas eu queria um pé de árvore grandão.
— Pense bem, Zezé. Ele é novinho ainda. Vai ficar um baita pé de laranja. Assim ele vai crescer junto com você. Vocês dois vão se entender como se fossem dois irmãos.
Você viu o galho? É verdade que o único que tem, mas parece até um cavalinho feito pra você montar.
Estava me sentindo o maior desgraçado da vida. (...)... Sempre eu tinha que ser o último.
Quando crescesse iam ver só. Ia comprar uma selva amazónica e todas as árvores que tocavam no céu, seriam minhas.(...)
Emburrei. Sentei no chão e encostei a minha zanga no pé de Laranja Lima. Glória se afastou sorrindo.
— Essa zanga não dura, Zezé. Você vai acabar descobrindo que eu tinha razão.
Cavouquei o chão com um pauzinho e começava a parar de fungar. Uma voz falou vindo de não sei onde, perto do meu coração.
— Eu acho que sua irmã tem toda a razão.
— Sempre todo mundo tem toda a razão. Eu é que não tenho nunca.
— Não é verdade. Se você me olhasse bem, você acabava descobrindo.
Eu levantei assustado e olhei a arvorezinha. Era estranho porque sempre eu conversava com tudo, mas pensava que era o meu passarinho de dentro que se encarregava de arranjar fala.
— Mas você fala mesmo?
— Não está me ouvindo?
E deu uma risada baixinha. Quase saí aos berros pelo quintal. Mas a curiosidade me prendia ali.
— Por onde você fala?
— Árvore fala por todo canto. Pelas folhas, pelos galhos, pelas raízes. Quer ver? Encoste seu ouvido aqui no meu tronco que você escuta meu coração bater. Fiquei meio indeciso, mas vendo o seu tamanho, perdi o medo. Encostei o ouvido e uma coisa longe fazia tique... tique...
— Viu?
— Me diga uma coisa. Todo mundo sabe que você fala?
— Não. Só você.
— Verdade?
— Posso jurar. Uma fada me disse que quando um menininho igualzinho a você ficasse meu amigo, que eu ia falar e ser muito feliz.
— E você vai esperar?
— O quê?
— Até eu me mudar. Vai demorar mais de uma semana. Será que você não vai se esquecer de falar nesse tempo?
— Nunca mais. Isto é, para você só. Você quer ver como eu sou macio?
— Como é que...
— Monte no meu galho. Obedeci.
— Agora, dê um balancinho e feche os olhos.
Fiz o que mandou.
— Que tal? Você alguma vez na vida teve cavalinho melhor?
— Nunca. É uma delícia. Até vou dar o meu cavalinho Raio de Luar para meu irmão menor. Você vai gostar muito dele, sabe?
Desci adorando o meu pé de Laranja Lima.
— Olhe, eu vou fazer uma coisa. Sempre quando puder, antes de mudar, eu venho dar uma palavrinha com você... Agora preciso ir, já estão de saída lá na frente.
— Mas, amigo não se despede assim.
— Psiu! Lá vem ela.
Glória chegou mesmo na hora em que eu o abraçava.
— Adeus, amigo. Você é a coisa mais linda do mundo!
— Não falei a você?
— Falou, sim Agora se vocês me dessem a mangueira e o pé de tamarindo em troca da minha árvore, eu não queria.
Ela passou a mão nos meus cabelos, ternamente.
— Cabecinha, cabecinha!...
Saímos de mãos dadas.
— Godóia, você não acha que sua mangueira é meio burrona?
— Ainda não deu para saber, mas parece um pouco.
— E o pé de tamarindo de Totoca?
— É meio sem jeitão, por quê?
— Não sei se posso contar."
José Mauro de Vasconcelos . " O Meu Pé de Laranja Lima"
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quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Popúleo*
Álamos
As mulheres perdem o olhar nos álamos.
Os homens trepam-nos até enlouquecer.
João Manuel Ribeiro
Regras do mel e da flor (2002)
* (Do lat. populeu) Adj. Poét. Relativo ao álamo ou ao choupo.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Poetas para o Inverno
Floriram por engano as rosas bravas
No Inverno: veio o vento desfolhá-las...
Em que cismas, meu bem? Porque me calas
As vozes com que há pouco me enganavas?
(...)
Camilo Pessanha (1867.1926)
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terça-feira, 27 de novembro de 2007
Tenho cá para mim... A certeza de que uma das melhores coisas que se pode ter na vida, é uma árvore.
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domingo, 25 de novembro de 2007
Evadir-me, esquecer-me
Evadir-me, esquecer-me, regressar
À frescura das coisas vegetais,
Ao verde flutuante dos pinhais
Percorridos de seivas virginais
E ao grande vento límpido do mar.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Obra Poética I
Caminho
Posted by Rosa * 25.11.07 0 comments
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Flores da estação
As Dombeyas são provavelmente o género botânico com que mais tenho aprendido coisas da vida. Seriam facilmente admitidas no selecto jardim da Alice no outro lado do espelho graças aos seus comportamentos tão maravilhosamente excêntricos. Florescem durante o Outono e o Inverno, de cabeça para baixo e têm o simpático hábito de nunca abandonar as suas flores. Enquanto a maioria das plantas utiliza as pétalas das flores apenas enquanto elas estão exuberantes e cumpridoras do seu efeito um bocadinho coquete de chamamento de polinizadores - polinização concluída ou assim que as pétalas percam um bocadinho do seu esplendor, tornam-se imediatamente dispensáveis e lançadas por terra - as Dombeyas são a única planta que conheço que guarda as suas flores e as suas pétalas para sempre. É uma lição de maturidade que a Dombeya nos dá quando mostra orgulhosa e desta forma descomplexada a decadência das suas flores.
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sábado, 24 de novembro de 2007
(...)
A minha herança pra você é uma flor
Um sino, uma canção, um sonho
Nenhuma arma ou uma pedra eu deixarei
A minha herança pra você é o amor
Capaz de fazê-lo tranquilo, pleno
Reconhecendo no mundo o que há em si
E hoje nos lembramos sem nenhuma tristeza
Dos foras que a vida nos deu
Ela com certeza
Estava juntando você e eu
Achei você no meu jardim
(...)
Vanessa da Mata . "Minha Herança: Uma flor"
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sexta-feira, 23 de novembro de 2007
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Fiel jardineiro II
Um Jardineiro - dos que já há poucos - não despreza, nem mesmo, as flores que caem no chão, como desprezam os funcionários dos espaços verdes.
Posted by Rosa * 21.11.07 1 comments
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