sexta-feira, 2 de novembro de 2007
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"We are suffering from plant blindness," she said.
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça. Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira. Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.( Alberto Caeiro)
Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Limpida e pura,
Aquela promessa antiga
De uma manhã futura.
Sophia de Mello Breyner
5 comentários:
Espectaculo
Qualquer homem ficaria feliz com um beijo daqueles.
Beijos do ZP
Não é propriamente "beijo", naquela acepção hollyoodesca, de "linguado" chupador ou vampiresco!....Aqui é tudo muito mais subtil, profundo e belo. É uma carícia, ao sabor "négligé" do sonho... Depois, a visão do gato observador, a traduzir a intimidade e o "sentimento" da casa... genial! Palavras para quê?...
Do que eu gostei foi do silêncio e do toque espírita da porta a fechar-se por si.
Escrito no Céu.
Francesinho
"Palavras para quê": a eloquência do silêncio.
O "silêncio" não tem de ser 'gostado' ou 'não-gostado'...
'Ele' é.
Acontece.
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"o 'sentimento' da casa": a brisa evanescente e 'espiritual' (nada tem de "espírita"!) da casa, que parece compartilhar do momento, assegurando a privacidade dos amantes.
um dos favoritos ;)
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