segunda-feira, 4 de junho de 2007
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"We are suffering from plant blindness," she said.
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça. Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira. Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.( Alberto Caeiro)
Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Limpida e pura,
Aquela promessa antiga
De uma manhã futura.
Sophia de Mello Breyner
3 comentários:
Resposta: Acho que não consegues viver sem natureza!...
:-D
Eu não consigo viver sem a cidade nem sem o campo, porque ambos se complementam. No campo, não há teatros, não há Gulbenkian... Na cidade, não se encontram flores silvestres, porque o presidente que há-de transformar o Parque Eduardo VII num prado ainda não foi eleito. Daí, se calhar, tantas dúvidas.
No Louvre estão os quadros de Monet sobre as papoulas, mas no campo estão as papoulas e o espírito de Monet
No campo há teatros mudos para quem sabe ouvir o silêncio e além disso os bonecos de Santo Aleixo peregrinam de terra em terra e há grupos como o Teatro ao Largo, que não passam pela cidade.
Resta que as cidades também são natureza... Enfim há que reler a Cidade e as Serras.
Mas cidade cidade há só uma: Lisboa. Tudo o mais são vilas com espírito de aldeia, e aldeias a perder cada vez mais a identidade.
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